Vejam algumas músicas que tratam das diversas formas de apropriação da cidade:
Rio 40 Graus - Fernanda Abreu: https://www.youtube.com/watch?v=2vyBu2q2jcs
Alagados - Os Paralamas do Sucesso: https://www.youtube.com/watch?v=0LIi7c0GTHk
A Cidade - Chico Science & Nação Zumbi: https://www.youtube.com/watch?v=UVab41Zn7Yc
O Último Pôr do Sol - Lenine: https://www.youtube.com/watch?v=7toAuIBlOuU
A visão que a população tem da cidade pode nos levar a termos algumas surpresas, como o identificar de espaços que não consideramos importantes; ou uma percepção distinta dos espaços; ou ainda, a identificação de lugares que não existem mais.
Veja com os “Demônios da Garoa”: https://www.youtube.com/watch?v=V_N4Jum5h2A
Outro exemplo, de lugares que não existem mais, mas que são importantes para a vida de pessoas ou mesmo comunidades inteiras, é o filme "Narradores de Javé", imperdível para todos que estudam questões vinculadas ao patrimônio, e a música Sobradinho. Veja com Sá, Rodrix & Guarabyra: https://www.youtube.com/watch?v=8ERBwtuaYmY
E para finalizar esta aula, vá até o BLOG Extra Sala. Escolha uma das músicas apresentadas, e faça um comentário: http://www.extra-sala.blogspot.com.br/2014/12/musica-e-patrimonio.html
Até a próxima.
Indubitavelmente, refletirmos e analisarmos a letra desta canção é notoriamente concebermos as diversidades presentes em nossas metrópoles, reafirmando dentro deste contexto a importância da reflexão patrimonial existente neste. Ou seja, é uma leitura relevante de alguns aspectos socioculturais dos quais permeiam uma cidade contemporânea, diante as alusões de suas paisagens existentes ou mesmo diante ao cenário cultural construído gradativamente diante ao cotidiano dos munícipes. Diante a esta contestação, podemos então refletirmos que diante o patrimônio de nossas cidades há a realidade retratada diante aos diversos aspectos socioculturais, ou mesmo aqueles imaginários dos quais almeja uma perspectiva cultural para o “amanhã”. Notoriamente, podemos encontrar que nesta letra, suscintamente, retrata-se a beleza natural que tanto é reconhecida, bem como a fomentação das diversas culturais que ao longo da história são construídas diante ao contrapeso talvez da almejada política pública das quais esperamos. Ora, de um lado a ostentação do luxo e de outro lado, a luta diária das periferias. Cada qual com a sua cultura enraizada, conquanto, uma vez reconhecida, imerge-se para um todo como a exemplo do samba e funk que gradativamente quebraram barreiras e a sociedade em si abraçou. Ainda dentro desta constatação patrimonial, vemos um arcabouço societário X político, do qual são suscitadas entrelinhas um jogo de poder, onde de um lado há milícias corrosivas/imperativas dos submundos e de outro lado a intervenção política em suas diversas esferas preponderando o eminente poder. Poder do qual, gera-se um conflito, uma vez que as diversidades e problemáticas são evasivas e notoriamente parte-se como proferido anteriormente de uma contextualização de política pública. Certamente, Rio de Janeiro como as grandes metrópoles, são ricas em aspectos culturais e patrimoniais, uma vez que ao longo de toda a história, fundem-se a memória de uma colonização até a contemporaneidade circunstancial, onde a vila cresce para cidade e esta quando sem planejamento, abre-se uma diversificação múltipla em seus diversos aspectos. Conquanto resgatar e manter viva a memória é uma tarefa nossa. Seja dos arcos da Lapa, do arpoador, de Copacabana à Rocinha, do samba a música popular, do império enigmático da magia da TV ao teatro de rua, da feijoada ao arroz com feijão, entre outras, cabem-nos resgatar e manter a história apta para o futuro.
ResponderExcluirQue aula deliciosa! :-) Comentário postado.
ResponderExcluirEloyr Pacheco